Com um percurso marcado pela excelência clínica, dedicação aos doentes e uma visão humana dos cuidados de saúde, a Dr.ª Patrícia Matias assume atualmente a direção clínica da Unidade de Linda-a-Velha.

Nesta entrevista, partilha connosco a sua visão global sobre a Diaverum, os principais desafios que enfrenta no novo cargo, e os valores que orientam a sua prática médica e liderança de equipa. A sua abordagem alia conhecimento técnico, empatia e inovação, refletindo o compromisso com uma medicina centrada na dignidade humana e na melhoria contínua.

 

Qual é a sua visão global da Diaverum enquanto empresa?

Vejo a Diaverum como uma empresa de referência mundial no tratamento da doença renal crónica, que alia excelência clínica, com humanização dos cuidados prestados e inovação. O seu modelo de atuação é centrado no doente, garantindo cuidados personalizados, baseados na evidência médica e orientados para uma melhoria contínua.

A aposta em equipas multidisciplinares e soluções digitais inovadoras que refletem um compromisso genuíno com a qualidade, a eficiência e a sustentabilidade. A Diaverum não responde apenas às necessidades do presente – antecipa desafios e contribui ativamente para transformar os cuidados de saúde renal, tendo sempre como foco o bem-estar dos seus doentes.

 

Quais os maiores desafios que enfrenta atualmente na sua nova função?

Na direção clínica da Unidade de Linda-a-Velha, enfrento desafios que exigem um equilíbrio entre exigência assistencial, liderança e gestão eficiente. Destaco, em particular:

  • Garantir a continuidade de cuidados de elevada qualidade, num contexto de doentes crónicos complexos, com múltiplas comorbilidades e muitas vezes elevada fragilidade;
  • Motivar, apoiar e integrar a equipa multidisciplinar, promovendo um ambiente de trabalho coeso, valorizador e centrado na humanização dos cuidados;
  • Reforçar a articulação com os hospitais e cuidados de saúde primários, promovendo uma transição de cuidados mais eficiente e uma resposta mais célere a situações clínicas agudas;
  • Implementar melhorias organizacionais e estruturais, alinhadas com os padrões de qualidade da Diaverum, mas sempre ajustadas à realidade e dinâmica local.

Encaro estes desafios não como obstáculos, mas como verdadeiras oportunidades de transformação, que permitem fortalecer a missão da Diaverum: prestar cuidados renais de excelência, com empatia e foco na dignidade humana.

 

Patrícia Matias

Tem alguma “paixão” / hobbies de que nos queira falar?

Para além de ser médica, dedico-me com especial carinho e empenho ao acompanhamento do crescimento dos meus filhos. É um papel exigente, mas profundamente gratificante, que procuro desempenhar com equilíbrio, atenção contínua e empatia - valores que tento também levar para a prática clínica e para a liderança de equipa.

Outra das minhas grandes paixões são as viagens. Gosto de conhecer diferentes culturas, observar realidades distintas e sair da rotina. Viajar ajuda-me a manter uma mente aberta, sensível à diversidade e atenta às necessidades do próximo.

 

Três características que a definam enquanto pessoa?

Considero-me uma pessoa exigente, rigorosa e resiliente. A exigência reflete a minha vontade constante de fazer melhor, encontrar soluções eficazes e assegurar que cada detalhe contribui para o bem-estar dos doentes e para a qualidade dos cuidados prestados. O rigor é um pilar fundamental na minha forma de trabalhar — valorizo a precisão, a responsabilidade e a coerência em todas as decisões clínicas e de gestão. Já a resiliência tem-me permitido enfrentar desafios com equilíbrio e perseverança, mantendo o foco mesmo perante contextos adversos.

A par destas três características, procuro sempre cultivar a humildade, reconhecendo que é através da atenção genuína ao outro, da empatia e do verdadeiro espírito de equipa que se constroem soluções sustentáveis, humanas e duradouras.

 

Qual é o seu maior sonho?

Enquanto médica e agora também diretora clínica, sonho com uma prática assistencial que una ciência, empatia, inovação e sustentabilidade. Quero ajudar a criar equipas motivadas, ambientes de trabalho saudáveis e cuidados de saúde de excelência que deixem uma marca positiva na vida dos doentes que tenho o privilégio de acompanhar.

A nível pessoal, sonho em ter equilíbrio emocional: ser presença ativa e consciente na vida dos meus filhos e da minha família, crescer com eles e continuar a aprender — como mulher, mãe e médica — todos os dias da minha vida.

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